Thursday 12 January 2012

London´s fireworks - 2012

http://www.youtube.com/watch?v=q1yLRK2M8YQ

Um pouco de mim deixei em Londres.
Muito de Londres ficou em mim.

Wednesday 11 January 2012

2012




Um brinde a 2012!


Aos momentos que ele já trouxe e aos muitos que estão por vir.

Cheers!!!!

Thursday 27 October 2011

Escolhi São Paulo

Mas por que, São Paulo?

A pergunta é sempre a mesma,
Todos querem saber.
Por que escolhi São Paulo?
É curioso o que vou dizer.

São Paulo, cidade bela!
Mas nem todos assim a veem.
A culpa é sempre da pressa
Que não a deixa perceber.

Seu povo é tão afável!
São sutis, educados...
Acolhedores e sabe o quê?
Eta gente de sorriso fácil.

Sua extensão é assutadora
Parece não ter mais fim.
É nessa cidade que abriga
O coração do meu Brasil.

Não adianta explicar,
Nessa cidde vou ficar.
Nada vai convencer
Esse lugar eu deixar.

São Paulo, cidade querida!
Docemente me acolhereu.
De braços abertos fui recebida
E novos amigos me rendeu.

Do Rio Grande, a saudade.
E do amargo chimarrão.
Trago comigo a bravura
E a essência do meu rincão.

C.S. out/2011 - Para celebrar meu 1º ano em SP, um singelo poema.

Wednesday 17 August 2011

A onda é pegação total



Estou assinando o atestado de velhice, assumo. Apesar dos poucos trintinhas, percebi que sou jornal lido, passado, desatualizado... A afirmação veio ontem enquanto assistia uma reportagem na TV que falava sobre o jeito de fazer balada para quem está entre 12 a 17 anos. Estarrecida, acompanhei as imagens que mostravam adolescentes beijando de forma assuatadoramente aleatória. A onda agora é beijar, não importa quem. E o maior número de pessoas possíevl. Perguntar o nome é completamente dispensável.


A situação chegou a tal ponto que, meninos e meninas contabilizam com os amigos o número de beijos dados ao longo da balada. Lógico, quem mais beija é o campeão. Frente a isso me questiono sobre os valores, ou melhor, a ausência de valores da nova geração. Me parece que falta muita referência e todos estão sem muita noção real de como viver esse período mágico e alucinante que é a adolescência.


Até onde entendo, o beijo virou um ato banalizado e nem sequer gera frio na barriga, suspense, nervosismo, expectativa... Onde está a cor, o sabor da vida desses jovens? Se os jovens de hoje estão vivendo de forma tão inssípida, que adultos serão amanhã? Nossa! Só de pensar nesse contexto ganho uma dor no peito. Percebo que a humanidade corre desenfreadamente rumo ao progresso, mas esquecem de evoluir enquanto pessoas. Estamos abrindo mão de valores sutis para vivermos cada vez mais desapegados, sem um norte, sem enxergar nossa essência. Somos robôs de carne, osso e coração oco.

Thursday 4 August 2011

Banalizar é mais fácil que pensar, sentir, avaliar..



Fazer sexo virou algo tão banal quanto escovar os dentes, tomar banho, almoçar ou sei mais lá o que... Se rolar uma química e tudo o que você souber sobre a pessoa é o nome, já basta para "encostar o dojão e cair matando". Pode ser caretice minha, me pergunto: que mal tem dar umazinha sem maiores enlaces? Mas ao mesmo tempo faço outra pergunta: essa prática não estaria quase que próxima a um ato sagrado?

Tem mulher que só faz sexo "por amor". Acho isso muito hipócrita, pois demora tanto tempo para o amor nascer e se confirmar. Falar "eu te amo" quando na verdade esconde o chulo "quero te comer", ah!, não cola. Esse nobre sentimento é consequência de tanta troca, de tanto olho no olho, de tanta cumplicidade que leva um tempinho para se tornar sólido. Sólido? Mas amor não é abstrato? Chega! Chega! Só faço indagações....

Já que não sei bem o que é certo e errado só me resta desejar que todos encontrem o ponto de equilíbrio, que façam muito sexo gostoso com alguém que tenha algo a compartilhar. Me refiro a mais do que um cigarro ou a enfadonha pergunta: foi bom pra você?

Thursday 21 July 2011

Particularidades regionais



A gaúcha aqui faz morada na capital paulista há 8 meses. Desde então, tenho aprendido algumas peculiaridades que fazem de São Paulo, ser simplesmente São Paulo. Para quem vem de fora é mais fácil captar certos detalhes.

Aqui é muito comum falar "nós vai", "nós compra", "nós gosta" e por aí segue uma sucessão de "nós" acompanhado do verbo na 3ª pessoa do singular. Um detalhe, estou falando de pessoas com formação acadêmica. Pasmem!

Não paro por aqui. Meu ouvido tem captado outra curiosidade. Muitos não pronunciam o "D" em alguns verbos no gerúndio. Por exemplo: subinDo, vira subino. ComenDo sai comeno, correnDo obviamente soa correno.

Enfim, paro por aqui, pois vai que um paulista desça até a terra do chimarrão e descubra que por lá se diz "nós falemo", "amemo", "cantemo"... Para piorar, transformam o verbo dar em "di". Traduzindo: Eu "di" um tapa na cara dela.